terça-feira, janeiro 23, 2007

it seems contemporary art


parece arte contemporânea
it seems contemporary art
it look likes contemporary art
but not
pero no es

it seems contemporary art

parece arte contemporânea
it seems contemporary art
it look likes contemporary art
but not
pero no es

it seems contemporary art

parece arte contemporânea
it seems contemporary art
it look likes contemporary art
but not
pero no es

sexta-feira, janeiro 19, 2007

carlos zilio 2

eu vi sem querer no uol, que saiu um livro da cosacnaify sobre a obra de carlos zilio e no mesmo uol vi as fotos de algumas obras. gostei e não gostei. gosto dos trabalhos com letras, daquelas letras que temos as fôrmas para escrever nos trabalhos de escola, gosto disso, gosto das máscaras e caras de boneco. entretanto, o que não gostei foi de que alguns trabalhos apresentam aquele conhecido tom de panfleto, de denúncia, de reclamo contra as injustiças do mundo. isso, imho, sempre localiza por demais a obra, torna a obra superficial, destinada, endereçada, isso!, a leitura fica endereçada, comprometida. olhando esses artworks mais comprometidos lembro dos desenhos recentes de gil vicente na série inimigos, que também são irremediavelmente localizados, datados.
veja por exemplo ainda, em carlos zilio, aquela marmita que dentro tem uma máscara amarela escrito lute, quer coisa mais óbvia? mais desarte? tudo isso apenas me parece porque nada sei.


carlos zilio

carlos zilio
massificação (joão), 1966,
80 x 145 x 26 cm

to see more about carlos zilio click here.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

matthew frederick davis hemming


i like it.
i like all human body drawings.
i like all female bodies.
i like all women bodies drawings.

to see more about matthew click here.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

geraldo de barros






(este artigo foi publicado na folha de são paulo, as fotos foram colhidas na web)
(this article about geraldo de barros was published in folha de são paulo, pics captured in web)

Revolucionário da imagem

Pioneiro da fotografia moderna no Brasil, Geraldo de Barros ganha caixa de dois livros que reúne duas séries históricas
MARIO GIOIA
DA REPORTAGEM LOCAL

"A fotografia de Geraldo de Barros se rege por um estatuto da ruptura." A avaliação do crítico de arte e curador Paulo Herkenhoff resume a decisiva obra de Geraldo de Barros (1923-1998), que, finalmente, ganha uma publicação que mostra toda a importância dele para as artes brasileiras.

A caixa que reúne duas de suas principais séries fotográficas, "Fotoformas" e a inédita em livro "Sobras", chega às livrarias nesta semana em lançamento da editora Cosacnaify.As imagens de "Fotoformas" foram feitas entre 1948 e 1952 e representam um dos momentos de subversão da linguagem fotográfica da época no Brasil, dominada então pelo pictorialismo, que se pautava por regras da pintura clássica. Teve nomes como Thomaz Farkas, 82, e German Lorca, 84, como parceiros dessa renovação.

"Acho que a série é o primeiro grande momento consistente da modernidade na fotografia brasileira, ainda que tardia", afirma o crítico de fotografia Rubens Fernandes Junior, organizador dos dois livros. "Naquele momento, ela se descola do seu habitat, que é o mundo visível. Essa produção e as "Sobras" podem ser vistas agora como marcos históricos."

"Ele tinha uma grande vontade de inovar, era radical mesmo", conta Farkas, companheiro dele no Foto Cine Clube Bandeirante e no laboratório de fotografia instalado em 1949 pelos dois no Masp (Museu de Arte de São Paulo), quando ainda estava na rua Sete de Abril, no centro da cidade.Barros diferencia-se de outros pioneiros modernos por ver a fotografia como um processo, que ultrapassava o momento do clique da imagem. Assim, fazia intervenções no negativo, aplicava tintas e criava sobreposições, entre diversas outras experiências."O real era só um ponto de partida. Ele acrescentava nanquim e guache, usava ponta-seca no negativo, cartões perfurados. Ao contrário dos seus colegas, ele fazia do negativo uma matriz, como se fosse uma gravura", avalia Fernandes Junior.

A série "Fotoformas" foi exposta inicialmente no Masp em 1950. Depois de redescoberta nos arquivos por sua filha Fabiana de Barros, ganhou mostra na Suíça em 1993, no Musée de L'Elysée, e no ano seguinte foi exibida no MIS (Museu da Imagem e do Som), onde teve catálogo desenhado pelo próprio artista. Esgotado, foi reproduzido integralmente no livro atual, que acrescenta textos de críticos como Herkenhoff, Pietro Maria Bardi (1900-1999) e Radhá Abramo, entre outros.Mas Geraldo de Barros, lembram seus contemporâneos, era um revolucionário cordial. "Era uma pessoa muito afável. Não deixava de ser crítico, tínhamos produções diferentes, mas nos ajudávamos muito. Ele me faz muita falta", diz Farkas."Acompanhei diversas experimentações das "Fotoformas", nelas ele mostrava muita criatividade", conta Lorca.

"Sobras"

O conjunto "Sobras", com mais de 300 imagens, é reunido agora em livro após ser exibido na mostra "A(s)simetrias", na galeria Brito Cimino, em São Paulo. A exposição foi premiada em 2006 na categoria fotografia pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
A série, a última do artista, foi realizada a partir de registros familiares de Barros, feitos em temporadas de férias e em viagens com amigos. Nos anos 90, debilitado por sucessivas isquemias, tem a ajuda de uma assistente, Ana Moraes, para retrabalhar as imagens. "Ele parte de fotografias mais intimistas e, inserindo zonas brancas e negras ou recortando contornos, cria obras muito sofisticadas", diz Fernandes.A multiplicidade e o caráter inquieto de Barros também podem ser percebidos nas produções dele como designer e pintor. Nos anos 50 e 60 ele estava à frente da Unilabor, uma cooperativa que fabricava móveis, até hoje lembrada como exemplo de autogestão. "A radicalidade da obra de Geraldo se refletiu na gestão comunitária de processos produtivos e nos seus produtos seriados", diz o arquiteto Mauro Claro.

giuseppe ragazzini

através da your gallery que foi criada e tornada acessível pela saatchi gallery,
encontrei os artworks de giuseppe ragazzini, encontrei o site dele também.
o site é bem feito e tem uma introdução bastante interessante.
os trabalhos são tudo que eu gostaria de fazer.
coloridos mas não positivos, interrogativos.

criamos imagens continuamente
as imagens não (nos) ajudam a compreender
o mundo
nada
ver dá prazer
as imagens de giuseppe me dão muito prazer
de olhar de circular o olhar.
cor
corpo humano corpo feminino.

para ver o site de giuseppe ragazzini click here.
para ver giuseppe ragazzini na your gallery click here.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Marc Dumas


we need images.
nós precisamos de imagens.

todas as imagens já foram produzidas
e continuamos gerando imagens.

todos os rostos já foram desenhados
todos os corpos
de mulheres
e de homens.

as deformações
as abstrações.

necessidade de imagens
desejo de imagens
produzimos mais imagens
elas não nos ajudam a compreender
nada
produzimos mais imagens.

há prazer.

o trabalho de marc dumas é muito bom!
marc dumas's photos are very good!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Rui Vitorino Santos




a Saatchi Gallery criou a Your Gallery,
onde qualquer artista pode expor suas artworks.
através da your gallery encontrei os trabalhos de
rui vitorino santos em seu blog.
ele tem um trabalho diversificado,
entre desenhos, colagens e caixas,
boxes, boxes,
mas todos os trabalhos apresentam uma unidade,
o traço do desenhista.
alguns desenhos me fizeram lembrar da xilogravura
do nordeste do brasil,
woodcut,
em especial me lembrei de
gilvan samico.
gostei.
i like it.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Diário dos Olhos - Eyes's Diary

Diário dos Olhos é uma página web onde fotógrafos
mostram suas fotos. Gostei de muitas, e essa
desse vestido na água, especialmente.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A little duchamp (no coments)


A little duchamp, IMHO.

author: Marta Strambi (Brazil, 1960)
title: Em tiras
year: 2003

i found this artwork in Revista MAC.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Bellmer's sons



















filhos de bellmer
bellmer's sons

eu adoro bonecas
gosto de maltratar seus corpos
damage her bodies
despi-las, arrancar as cabeças,
retirar braços e pernas, deixar o tronco separado
do resto,
gosto de amarrá-las
bondage dolls
e sei que não sou original nisto tudo
neste mundo
i'm not creative in this
e sei que muita gente gosta disso
e faz

somos herdeiros de bellmer
we are bellmer's heirs
ou
apenas imitadores, sub
copiers, followers

e andando no flickr onde tenho andado
muito
e procurando por dolls
looking for nude dolls
encontro muitos bellmer
até sem saber que são bellmer
e os que sabem que são

in flickr very much bellmer's sons

nude doll
rape doll
burn doll
bondage doll

Oporto sadness 2

há em portugal em tudo de portugal
na música na língua na saudade
há em portugal uma imensa tristeza
tristesse sadness
portuguesa tristeza

there is in portugal
in everything of portugal
in music in language in saudade
there is in portugal
a huge sadness
tristesse sadness
portuguese sadness

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Oporto sadness


(tudo é arte, nada é arte) (?)
(is everything art, is nothing art, is something art) (?)
(my apologies (for) (by) a very very bad bad english)

estou lendo um livro, problemas da estética, luigi pareyson
e as fotos do porto me dando essa tristeza.

oporto tristesse
oporto sadness

this pic i found in A Baixa do Porto.

Oporto Portugal


este
só para dizer que o porto me dá
a cidade do porto portugal me dá
uma imensa (o quê?)
saudade
nostalgia
melancolia
tristesse
ela me dá uma imensa alguma coisa
como estômago vazio
só o porto faz isso comigo
talvez porque o porto parece um recife muito
um recife paralelo
e outra vida ou.

(isso tudo porque vi agora essas tais fotos do porto)

(oporto sadness)

about Oporto Portugal.

this pictures i found in A Baixa do Porto