exposição de bettina vaz guimarães na galeria vicente do
rego monteiro - fundaj - recife - pe.
pretendo ir, já gostei dessas imagens.
domingo, julho 29, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
sexta-feira, maio 11, 2007
jim bond
jim bond se denomina mechanical sculptor
escultor mecânico, algo assim,
faz esculturas cinéticas, se movem com o vento
ou com a manipulação
também desenhos legais
nasceu em 1967, em perth, scotland
escultor mecânico, algo assim,
faz esculturas cinéticas, se movem com o vento
ou com a manipulação
também desenhos legais
nasceu em 1967, em perth, scotland
terça-feira, maio 08, 2007
museu da casa brasileira
o museu da casa brasileira inicia uma mostra
chamada "desenho anônimo - legado da imigração
no sul do brasil" contendo objetos e fotografias
feitas por artesãos da imigração italiana e alemã.
há objetos de design espontâneo e criativo.
entre as imagens, adorei esse sagrado coração.
who is fred.c.fred?
by fred.c.fred
mÉcaNiquE gÉnÉraL
acrilique, collage, fil à coudre sur papier
quem é fred.c.fred? não sei.
seus desenhos encontram-se no flickr aqui
mas em seu profile não há informações.
gosto muito de suas colagens e desenhos.
sexta-feira, maio 04, 2007
artistas - bienal do mercosul
Adolfo Couve (1940-1998) - Chile
Alberto Greco (1931-1964) - Argentina
Alejandro Otero (1921-1990) - Venezuela
Alejandro Paz - Guatemala
Alvaro Oyarzún - Chile
Aníbal López - Guatemala
Annika Ström - Suécia
Bárbaro Rivas (1893-1967) - Venezuela
Beatriz González - Colômbia
Beth Campbell - EUA
Ceal Floyer - Paquistão/Reino Unido/ Alemanha
Cecilia Pavón - Argentina
Chiho Aoshima - Japão
Cildo Meireles - Brasil
Cuauhtemoc Medina - México
Daniel Bozhkov - Bulgária/EUA
Dario Robleto - EUA
Fernanda Laguna - Argentina
Fernando Lopez Lage - Uruguai
Francis Alÿs - Bélgica/México
Francisco Matto (1911 - 1995) - Uruguai
Harrell Fletcher - EUA
Jaime Gili - Venezuela/Reino Unido
Jennifer Allora e Guillermo Calzadilla - EUA e Cuba
Jesús-Rafael Soto (1923 - 2005) - Venezuela
João Maria Gusmão e Pedro Paiva - Portugal
John Baldessari - EUA
Jorge Gumier Maier - Argentina
Jorge Macchi - Argentina
Jose Gabriel Fernández - Venezuela
Josefina Guilisasti - Chile
Juan Araujo - Venezuela
Katie van Scherpenberg - Brasil
Laura Belém - Brasil
León Ferrari - Argentina
Leopoldo Estol - Argentina
Leticia Obeid - Argentina
Liliana Porter - Argentina
Lux Lindner - Argentina
M7red - Argentina. Mauricio Corbalán e Pio Torroja
Magdalena Atria - Chile
Miguel Amat - Venezuela
Milton Dacosta (1915-1988) - Brasil
Minerva Cuevas - México
Muu Blanco - Venezuela
Nelson Leirner - Brasil
Nesrine Khodr - Líbano
Osvaldo Salerno - Paraguai
Öyvind Fahlström - (1928 - 1976) - Brasil/Suécia
Pablo Chiuminatto - Chile
Peter Fischli e David Weiss - Suíça
Rafael Ortega - México
Rivane Neuenschwander - Brasil
Sara Ramo - Espanha/Brasil
Steve McQueen - Inglaterra
Steve Reich - EUA
Steve Roden - EUA
Sylvia Meyer - Uruguai
Terrence Malick - EUA
Walid Raad - Líbano
Waltercio Caldas - Brasil
William Kentridge - África do Sul
Yoshua Okon - México
Alberto Greco (1931-1964) - Argentina
Alejandro Otero (1921-1990) - Venezuela
Alejandro Paz - Guatemala
Alvaro Oyarzún - Chile
Aníbal López - Guatemala
Annika Ström - Suécia
Bárbaro Rivas (1893-1967) - Venezuela
Beatriz González - Colômbia
Beth Campbell - EUA
Ceal Floyer - Paquistão/Reino Unido/ Alemanha
Cecilia Pavón - Argentina
Chiho Aoshima - Japão
Cildo Meireles - Brasil
Cuauhtemoc Medina - México
Daniel Bozhkov - Bulgária/EUA
Dario Robleto - EUA
Fernanda Laguna - Argentina
Fernando Lopez Lage - Uruguai
Francis Alÿs - Bélgica/México
Francisco Matto (1911 - 1995) - Uruguai
Harrell Fletcher - EUA
Jaime Gili - Venezuela/Reino Unido
Jennifer Allora e Guillermo Calzadilla - EUA e Cuba
Jesús-Rafael Soto (1923 - 2005) - Venezuela
João Maria Gusmão e Pedro Paiva - Portugal
John Baldessari - EUA
Jorge Gumier Maier - Argentina
Jorge Macchi - Argentina
Jose Gabriel Fernández - Venezuela
Josefina Guilisasti - Chile
Juan Araujo - Venezuela
Katie van Scherpenberg - Brasil
Laura Belém - Brasil
León Ferrari - Argentina
Leopoldo Estol - Argentina
Leticia Obeid - Argentina
Liliana Porter - Argentina
Lux Lindner - Argentina
M7red - Argentina. Mauricio Corbalán e Pio Torroja
Magdalena Atria - Chile
Miguel Amat - Venezuela
Milton Dacosta (1915-1988) - Brasil
Minerva Cuevas - México
Muu Blanco - Venezuela
Nelson Leirner - Brasil
Nesrine Khodr - Líbano
Osvaldo Salerno - Paraguai
Öyvind Fahlström - (1928 - 1976) - Brasil/Suécia
Pablo Chiuminatto - Chile
Peter Fischli e David Weiss - Suíça
Rafael Ortega - México
Rivane Neuenschwander - Brasil
Sara Ramo - Espanha/Brasil
Steve McQueen - Inglaterra
Steve Reich - EUA
Steve Roden - EUA
Sylvia Meyer - Uruguai
Terrence Malick - EUA
Walid Raad - Líbano
Waltercio Caldas - Brasil
William Kentridge - África do Sul
Yoshua Okon - México
Bienal do Mercosul "enxuga" arte nacional - Fabio Cypriano - Folha de São Paulo
Mostra que será aberta em Porto Alegre em setembro tem mais artistas argentinos que brasileiros
FABIO CYPRIANO
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE
O Mercosul, subitamente, cresceu de cinco para 23 países. Ao menos será assim na 6ª edição da Bienal do Mercosul, prevista para ser aberta no dia 1º de setembro, em Porto Alegre. Em relação à edição passada, a mostra tornou-se mais enxuta: diminui de 173 para 63 artistas. Uma das surpresas foi a quantidade de brasileiros, apenas nove, quando na edição passada foram 79. Essa presença massiva, que se repetia também nas edições anteriores, levou o curador a fazer uma "provocação", apresentando mais argentinos -serão dez- que brasileiros. Segundo Gabriel Pérez-Barreiro, curador da mostra, o novo perfil da Bienal foi uma orientação do presidente da Fundação Bienal do Mercosul, Justo Werlang: "A idéia é organizar uma Bienal que parta do Mercosul, mas não se restrinja apenas aos países daqui. Nas últimas bienais, vários artistas já estavam se repetindo". O espanhol Pérez-Barreiro criou um modelo complexo de Bienal: conta com seis curadores adjuntos, entre eles o brasileiro Moacir dos Anjos, além de ter proposto uma sessão denominada Conversas, para a qual convidou nove artistas, sendo que cada um podia convidar outros dois e a curadoria indicava um terceiro. Com isso, cerca de 25% da exposição passou longe da decisão dos curadores. "Eu busquei questionar o papel do curador, pois essa não é uma bienal que quer dar uma visão única da arte contemporânea. Fico preocupado quando não há diversidade, quando o discurso é um só. Acho isso intolerante", disse o curador-geral em entrevista coletiva anteontem para apresentar a mostra. Por conta desse sistema, a lista da Bienal trouxe nomes um tanto inusitados no campo das artes visuais, como o cineasta Terrence Malick, que foi selecionado pelo artista Fernando Lopez Lage, para participar com o filme "Além da Linha Vermelha", ou então o músico Steve Reich, selecionado pelo brasileiro Waltercio Caldas. O curador concebeu a Bienal usando como "metáfora", como ele prefere se referir, ao invés de usar a palavra tema, o título do conto "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa. "Creio que todo ato criativo gera um espaço que não existia antes, portanto ele não pode estar preso a polaridades do tipo formal versus conceitual. Essa Bienal é uma espécie de resposta à 1ª Bienal, que dividia a arte em categorias."
O jornalista Fabio Cypriano viajou a convite da Fundação Bienal do Mercosul
FABIO CYPRIANO
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE
O Mercosul, subitamente, cresceu de cinco para 23 países. Ao menos será assim na 6ª edição da Bienal do Mercosul, prevista para ser aberta no dia 1º de setembro, em Porto Alegre. Em relação à edição passada, a mostra tornou-se mais enxuta: diminui de 173 para 63 artistas. Uma das surpresas foi a quantidade de brasileiros, apenas nove, quando na edição passada foram 79. Essa presença massiva, que se repetia também nas edições anteriores, levou o curador a fazer uma "provocação", apresentando mais argentinos -serão dez- que brasileiros. Segundo Gabriel Pérez-Barreiro, curador da mostra, o novo perfil da Bienal foi uma orientação do presidente da Fundação Bienal do Mercosul, Justo Werlang: "A idéia é organizar uma Bienal que parta do Mercosul, mas não se restrinja apenas aos países daqui. Nas últimas bienais, vários artistas já estavam se repetindo". O espanhol Pérez-Barreiro criou um modelo complexo de Bienal: conta com seis curadores adjuntos, entre eles o brasileiro Moacir dos Anjos, além de ter proposto uma sessão denominada Conversas, para a qual convidou nove artistas, sendo que cada um podia convidar outros dois e a curadoria indicava um terceiro. Com isso, cerca de 25% da exposição passou longe da decisão dos curadores. "Eu busquei questionar o papel do curador, pois essa não é uma bienal que quer dar uma visão única da arte contemporânea. Fico preocupado quando não há diversidade, quando o discurso é um só. Acho isso intolerante", disse o curador-geral em entrevista coletiva anteontem para apresentar a mostra. Por conta desse sistema, a lista da Bienal trouxe nomes um tanto inusitados no campo das artes visuais, como o cineasta Terrence Malick, que foi selecionado pelo artista Fernando Lopez Lage, para participar com o filme "Além da Linha Vermelha", ou então o músico Steve Reich, selecionado pelo brasileiro Waltercio Caldas. O curador concebeu a Bienal usando como "metáfora", como ele prefere se referir, ao invés de usar a palavra tema, o título do conto "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa. "Creio que todo ato criativo gera um espaço que não existia antes, portanto ele não pode estar preso a polaridades do tipo formal versus conceitual. Essa Bienal é uma espécie de resposta à 1ª Bienal, que dividia a arte em categorias."
O jornalista Fabio Cypriano viajou a convite da Fundação Bienal do Mercosul
quinta-feira, maio 03, 2007
justin paszul
este artwork de justin paszul chama-se
Renovation nº 2
o autor diz: I got this card from the back of the book I was reading a few weeks ago and naturally decided to draw all over it.
justin paszul mostra seus artworks no flickr.
seu perfil diz:
I sleep perpendicular to the ocean. I have thirty-two teeth and have never broken any bones.
I'm Male and Single.
Beverly, MA, United States of America
justin paszul
este desenho de justin paszul chama-se
So Happy Together no. 1 (Thoracopagus)
o autor diz:
This drawing inspired one of the projects I want to get done this summer, an illustrated children's book called 'This Could Have Happened to You While You Were Inside Mommy: A Children's Guide to Fetal Deformity.' It will be the most horrifying and tasteless children's book ever created.
quinta-feira, abril 26, 2007
friedrich pacher - christ in limbo
christ in limbo, 1460s, tempera on pine panel, 85 x 71,5 cm
museum of fine arts, budapest
friedrich pacher
(active 1470-80 in Tyrol)
As a fulfillment of redemption, Christ, having broken open the gates of hell, has brought with him the pious figures of the Old Testament, holding Adam by the hand as the symbolical incorporation of the whole of humanity. Allusions to this forced invasion, a favoured incident of popular legends and mystery plays, are found even in the Divine Comedy; here it is indicated by cracked and broken stones. It is typical of medieval thinking that hell is represented as a well-guarded building of huge stones, a sort of immense fortified prison; the notions of release, heaven, enjoyment of the delights of Paradise, are conveyed by a fresh green meadow encircled by mountains and forests of fantastic shape, worthy of the imagination of a Tyrolese painter. As symbol of his triumph over death, Christ holds the banner of victory in his hand; the wounds on his hands and feet are clearly visible.
o pintor e o fim do limbo - marcos augusto gonçalves - folha de são paulo
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
O pintor e o fim do limbo
Felizmente ainda temos o Homem-Aranha, o Super-Homem, a batcaverna, o Arctic Monkeys e o Saci
DESCIA a rampa do pavilhão da Bienal quando o pintor veio em minha direção. Geração 60, estiloso, idéias longas, cabelos já nem tanto. Abraçou-me e logo bradou: "Estou me sentindo na Idade Média".
Estávamos na SP Arte, a movimentada feira paulistana de galerias, e relacionei o comentário a essa manifestação arquetípica do mercado, que florescia nos idos medievais. Mas, como tudo ali na feira me parecia, na verdade, um reflexo periférico (como diria dona Rosa, minha saudosa professora comunista) do admirável capitalismo novo em que vivemos, retruquei em irônico chavão economês: "Acho que está mais para excesso de liquidez".
O pintor sorriu e prontamente esclareceu. Não era à feira que se referia. "Não, não estou falando disso aqui, mas da notícia que li no alto da primeira página da Folha: o Vaticano vai acabar com o limbo! Fiquei pensando: será que acordei na Idade Média?" E gargalhou.
Compreensível. Afinal, quando ninguém dava a mínima para o assunto, eis que o Vaticano coloca em dúvida uma crença nascida há 800 anos.
Pensei aliviado: felizmente ainda temos o Homem-Aranha, o Super-Homem, a batcaverna, o Arctic Monkeys e o Saci Pererê. Mas logo fui percebendo que a questão era grave e envolvia uma série de complicações.
Logo imaginei um problema de logística transcendental: como se daria o traslado das almas do limbo para o paraíso? Ou a nova lei só valerá para quem venha a morrer sob ela? Ou não é nada disso: Deus já havia designado que as crianças sem batismo iriam para o céu, mas o clero errou ao dar corda para essa conversa de limbo.
Não sei. A própria igreja admite que "não tem conhecimento absoluto sobre a salvação das crianças não batizadas". Segundo a notícia, "a conclusão a que os 29 membros da comissão chegaram, e que foi ratificada por Bento 16, é justamente a de que, muito possivelmente, a criança morta antes do batizado será salva -vai para o paraíso".
Muito possivelmente.
Se, por um momento, o assunto nos causou a sensação de vivermos no mundo encantado do medievo, logo, o pintor e eu, voltamos à realidade. Tomamos um café e fomos ver obras dessa arte que que há séculos já não é mais produzida sob o manto da religião, rompeu com todos os cânones e agora floresce num mercado em expansão.
Há uma espécie de "sobra" de dinheiro na acumulação financeira. Os super-ricos são cada vez mais numerosos. Uma ínfima parte que dediquem à arte, com ou sem apoio dos governantes, com vistas a coleções privadas ou públicas, já é o bastante para fazer girar esse reluzente mercado.
Não são apenas obras de "clássicos" que atraem a atenção dos colecionadores/investidores. A produção moderna e a mais recente também. E mesmo aqui em nossa festiva e melancólica periferia tropical, que produz arte contemporânea de gente grande, o mercado vai cada vez mais se estruturando - e saindo do limbo.
O pintor e o fim do limbo
Felizmente ainda temos o Homem-Aranha, o Super-Homem, a batcaverna, o Arctic Monkeys e o Saci
DESCIA a rampa do pavilhão da Bienal quando o pintor veio em minha direção. Geração 60, estiloso, idéias longas, cabelos já nem tanto. Abraçou-me e logo bradou: "Estou me sentindo na Idade Média".
Estávamos na SP Arte, a movimentada feira paulistana de galerias, e relacionei o comentário a essa manifestação arquetípica do mercado, que florescia nos idos medievais. Mas, como tudo ali na feira me parecia, na verdade, um reflexo periférico (como diria dona Rosa, minha saudosa professora comunista) do admirável capitalismo novo em que vivemos, retruquei em irônico chavão economês: "Acho que está mais para excesso de liquidez".
O pintor sorriu e prontamente esclareceu. Não era à feira que se referia. "Não, não estou falando disso aqui, mas da notícia que li no alto da primeira página da Folha: o Vaticano vai acabar com o limbo! Fiquei pensando: será que acordei na Idade Média?" E gargalhou.
Compreensível. Afinal, quando ninguém dava a mínima para o assunto, eis que o Vaticano coloca em dúvida uma crença nascida há 800 anos.
Pensei aliviado: felizmente ainda temos o Homem-Aranha, o Super-Homem, a batcaverna, o Arctic Monkeys e o Saci Pererê. Mas logo fui percebendo que a questão era grave e envolvia uma série de complicações.
Logo imaginei um problema de logística transcendental: como se daria o traslado das almas do limbo para o paraíso? Ou a nova lei só valerá para quem venha a morrer sob ela? Ou não é nada disso: Deus já havia designado que as crianças sem batismo iriam para o céu, mas o clero errou ao dar corda para essa conversa de limbo.
Não sei. A própria igreja admite que "não tem conhecimento absoluto sobre a salvação das crianças não batizadas". Segundo a notícia, "a conclusão a que os 29 membros da comissão chegaram, e que foi ratificada por Bento 16, é justamente a de que, muito possivelmente, a criança morta antes do batizado será salva -vai para o paraíso".
Muito possivelmente.
Se, por um momento, o assunto nos causou a sensação de vivermos no mundo encantado do medievo, logo, o pintor e eu, voltamos à realidade. Tomamos um café e fomos ver obras dessa arte que que há séculos já não é mais produzida sob o manto da religião, rompeu com todos os cânones e agora floresce num mercado em expansão.
Há uma espécie de "sobra" de dinheiro na acumulação financeira. Os super-ricos são cada vez mais numerosos. Uma ínfima parte que dediquem à arte, com ou sem apoio dos governantes, com vistas a coleções privadas ou públicas, já é o bastante para fazer girar esse reluzente mercado.
Não são apenas obras de "clássicos" que atraem a atenção dos colecionadores/investidores. A produção moderna e a mais recente também. E mesmo aqui em nossa festiva e melancólica periferia tropical, que produz arte contemporânea de gente grande, o mercado vai cada vez mais se estruturando - e saindo do limbo.
quarta-feira, abril 25, 2007
dejan kaludjerović
dejan kaludjerović born in belgrade in 1972.
lives and works in vienna.
por um acaso (existe?) somente (me) encontro
com desenhos ultima(mente).
gostei dos desenhos, o tema do corpo, da cabeça,
os olhos riscados, feridos
algumas faces riscadas, desenho sujo,
muitos desenhos de corpos nus
como corpo pornográfico corpo erótico.
lives and works in vienna.
por um acaso (existe?) somente (me) encontro
com desenhos ultima(mente).
gostei dos desenhos, o tema do corpo, da cabeça,
os olhos riscados, feridos
algumas faces riscadas, desenho sujo,
muitos desenhos de corpos nus
como corpo pornográfico corpo erótico.
terça-feira, abril 24, 2007
ruud pols
encontrei os desenhos de ruud pols,
que nasceu em 1956, em delden, holanda,
e gostei demais, demais
são enormes, primeiramente,
e impressionantes, misteriosos.
a pintura dele não presta, mas os desenhos, ótimos.
e também impressiona o diálogo
que se estabelece entre os desenhos dele
e os desenhos de gil vicente,
participam do mesmo imaginário
(todos participamos...)
mais aqui e nos desenhos abaixo.
ruud pols make drawings very very amazing,
born in delden, netherlands.
more here.
que nasceu em 1956, em delden, holanda,
e gostei demais, demais
são enormes, primeiramente,
e impressionantes, misteriosos.
a pintura dele não presta, mas os desenhos, ótimos.
e também impressiona o diálogo
que se estabelece entre os desenhos dele
e os desenhos de gil vicente,
participam do mesmo imaginário
(todos participamos...)
mais aqui e nos desenhos abaixo.
ruud pols make drawings very very amazing,
born in delden, netherlands.
more here.
segunda-feira, abril 23, 2007
cecil skotnes
cecil skotnes nasceu em 1926;
vive e trabalha na áfrica do sul.
sua biografia aqui.
algumas de suas figuras, a seguir.
vive e trabalha na áfrica do sul.
sua biografia aqui.
algumas de suas figuras, a seguir.
sexta-feira, abril 20, 2007
nebo peklo
sem querer querendo
encontrei os artworks de nebo peklo
num sei nem de onde é
pelo nome parece algo finlandês
pelos desenhos parece algo japanese
chinese art
gostei dos artworks, gostei da linha
do gosto que ele tem pela linha
e das transparências de tinta
que ele consegue
encontrei um site sobre ele aqui
e também no flickr aqui
encontrei os artworks de nebo peklo
num sei nem de onde é
pelo nome parece algo finlandês
pelos desenhos parece algo japanese
chinese art
gostei dos artworks, gostei da linha
do gosto que ele tem pela linha
e das transparências de tinta
que ele consegue
encontrei um site sobre ele aqui
e também no flickr aqui
quinta-feira, abril 19, 2007
marlene dumas
marlene dumas born in cape town, south africa, 1953
and i like her artworks, especially her female bodies
and i like her artworks, especially her female bodies
quarta-feira, abril 18, 2007
dave kinsey
encontrei dave kinsey e gostei dos artworks
gostei das pinturas e dos trabalhos sobre papel
nasceu em 1971, vive em los angeles
gostei das pinturas e dos trabalhos sobre papel
nasceu em 1971, vive em los angeles
terça-feira, abril 17, 2007
vale qualquer coisa
a moça da folha fala nesse
vale qualquer coisa da arte
o rei está nu
mas poucos dizem isso
empurram na mídia imagens
de qualquer coisa insignificante
como se valor houvesse
qualquer foto desfocada é
contemporary art
a foto de um pato de louça
uma mulher que faz chocolates
em forma de partes do corpo
human body humano
e dá pro povo comer
enquanto ela artista circula
de vestido longo preto
vale qualquer coisa
melhor não falar disso
nem mostrar as qualquer coisa
vale qualquer coisa da arte
o rei está nu
mas poucos dizem isso
empurram na mídia imagens
de qualquer coisa insignificante
como se valor houvesse
qualquer foto desfocada é
contemporary art
a foto de um pato de louça
uma mulher que faz chocolates
em forma de partes do corpo
human body humano
e dá pro povo comer
enquanto ela artista circula
de vestido longo preto
vale qualquer coisa
melhor não falar disso
nem mostrar as qualquer coisa
Cerveny expõe "pequeno grande" mundo
Folha de São Paulo
Exposição individual no mezanino da Casa Triângulo reúne trabalhos feitos pelo artista nos últimos dez anos
GABRIELA LONGMAN
DA REPORTAGEM LOCAL
Em meio à onda do "vale qualquer coisa" que perpassa a arte contemporânea, a reflexão de Alex Cerveny é um pequeno respiro. Com desenhos, gravuras e pinturas que exibe a partir de hoje na galeria Triângulo, o artista paulistano apresenta seu mundo onírico, ora mágico, ora trágico, mas sempre detalhista, interessante, cheio de meandros. Os trabalhos apresentados -a maioria deles de pequenas dimensões- datam de seus últimos dez anos de produção. Embora o conjunto não seja tão impressionante quanto aquele apresentado na Estação Pinacoteca em agosto de 2005 (onde expôs cerca de 200 ilustrações), está mantida na pequena mostra a fina sensibilidade irônica que permeia a trajetória do artista. É assim com a dupla de gravuras "Gracias a la Vida" e "Gracias a la Muerte", desfilar de personagens, seres encantados e símbolos, com infinitas referências. É assim com "Cidades Satélites", obra de 1997 que recentemente voltou da galeria Ruta Correa, em Freiburg (Alemanha), e que, segundo o artista, "resume o espírito da exposição". É assim, finalmente, com a "La Adoración del Cubo Blanco", deliciosa sátira sobre o universo da arte. "Não consigo considerar trabalhos de dez anos atrás como "velhos". Nessa exposição mostro coisas que eu guardava e que pensei que nunca seriam expostas, nunca... Alguns trabalhos "secretos'", diverte-se Cerveny em rápida entrevista à Folha, jornal para o qual trabalhou entre 1998 e 2005, como ilustrador da coluna de Bárbara Gancia, ocupando o posto que um dia fora de Leonilson. Em texto no convite, o artista comenta a dimensão dos trabalhos expostos: "Os pequenos formatos revelam minha predileção para o conforto portátil, mas o espaço que me interessa aqui é o mental", escreve Cerveny, trazendo um pouco de ar para uma sociedade que cada vez mais se esquece de pensar.
Tony Camargo
Uma pena que todo esse universo esteja confinado apenas no mezanino da galeria. Na sala principal, a Triângulo expõe sua novidade, o jovem curitibano Tony Camargo. Destaque na mostra Rumos e no Panorama do MAM-SP 2005, o artista apresenta sua primeira incursão pela pintura depois de passagens pelo desenho, fotografia e objetos. Em sua primeira individual na galeria, Camargo expõe grandes telas com desenhos circulares -experimento cromático derivado de sua pesquisa prévia com arte digital.
ALEX CERVENY E TONY CAMARGO Quando: abertura hoje, das 20h às 23h; de ter. a sáb., das 11h às 19h; até 5/5 Onde: Casa Triângulo (r. Paes de Araujo, 77, Itaim, tel. 0/xx/11/3167-5621) Quanto: entrada franca
Exposição individual no mezanino da Casa Triângulo reúne trabalhos feitos pelo artista nos últimos dez anos
GABRIELA LONGMAN
DA REPORTAGEM LOCAL
Em meio à onda do "vale qualquer coisa" que perpassa a arte contemporânea, a reflexão de Alex Cerveny é um pequeno respiro. Com desenhos, gravuras e pinturas que exibe a partir de hoje na galeria Triângulo, o artista paulistano apresenta seu mundo onírico, ora mágico, ora trágico, mas sempre detalhista, interessante, cheio de meandros. Os trabalhos apresentados -a maioria deles de pequenas dimensões- datam de seus últimos dez anos de produção. Embora o conjunto não seja tão impressionante quanto aquele apresentado na Estação Pinacoteca em agosto de 2005 (onde expôs cerca de 200 ilustrações), está mantida na pequena mostra a fina sensibilidade irônica que permeia a trajetória do artista. É assim com a dupla de gravuras "Gracias a la Vida" e "Gracias a la Muerte", desfilar de personagens, seres encantados e símbolos, com infinitas referências. É assim com "Cidades Satélites", obra de 1997 que recentemente voltou da galeria Ruta Correa, em Freiburg (Alemanha), e que, segundo o artista, "resume o espírito da exposição". É assim, finalmente, com a "La Adoración del Cubo Blanco", deliciosa sátira sobre o universo da arte. "Não consigo considerar trabalhos de dez anos atrás como "velhos". Nessa exposição mostro coisas que eu guardava e que pensei que nunca seriam expostas, nunca... Alguns trabalhos "secretos'", diverte-se Cerveny em rápida entrevista à Folha, jornal para o qual trabalhou entre 1998 e 2005, como ilustrador da coluna de Bárbara Gancia, ocupando o posto que um dia fora de Leonilson. Em texto no convite, o artista comenta a dimensão dos trabalhos expostos: "Os pequenos formatos revelam minha predileção para o conforto portátil, mas o espaço que me interessa aqui é o mental", escreve Cerveny, trazendo um pouco de ar para uma sociedade que cada vez mais se esquece de pensar.
Tony Camargo
Uma pena que todo esse universo esteja confinado apenas no mezanino da galeria. Na sala principal, a Triângulo expõe sua novidade, o jovem curitibano Tony Camargo. Destaque na mostra Rumos e no Panorama do MAM-SP 2005, o artista apresenta sua primeira incursão pela pintura depois de passagens pelo desenho, fotografia e objetos. Em sua primeira individual na galeria, Camargo expõe grandes telas com desenhos circulares -experimento cromático derivado de sua pesquisa prévia com arte digital.
ALEX CERVENY E TONY CAMARGO Quando: abertura hoje, das 20h às 23h; de ter. a sáb., das 11h às 19h; até 5/5 Onde: Casa Triângulo (r. Paes de Araujo, 77, Itaim, tel. 0/xx/11/3167-5621) Quanto: entrada franca
segunda-feira, abril 16, 2007
colin harbut
encontrei desenhos de colin harbut
artista de long beach, california.
as pinturas à oleo
oil painting
não são boas,
bad bad bad very bad
mas os desenhos são bons
mais aqui.
sexta-feira, abril 13, 2007
susan bee
eu ia fazer um post falando da porcaria que é um tal pato
que está em exposição na nara roesler, isso me lembra
que uma jornalista da folha de sao paulo disse,
acertadamente, que hoje qualquer coisa vale, em arte,
por conta disso, digo eu, tentam nos ludibriar com
qualquer coisa, mas que cara de pau meusdeusdocéu
mas aí eu disse pra mim que botar aquele pato aqui
kill the duck
mate o pato mate o pato
era valorizar demais o pato
aí eu vi esse desenho de susan bee
que não conheço-conhecia
gostei do desenho que foi capa de uma revista
de poesia e cultura chamada sibila
desenho misto de colagem, e eu tarado
adoro desenho com corpo de mulher, nu então!
e gostei do desenho, do corpo, das setas,
das manchas no corpo
encontrei outros artworks de susan bee
mas não gostei deles, não,
só desse
susan bee
que está em exposição na nara roesler, isso me lembra
que uma jornalista da folha de sao paulo disse,
acertadamente, que hoje qualquer coisa vale, em arte,
por conta disso, digo eu, tentam nos ludibriar com
qualquer coisa, mas que cara de pau meusdeusdocéu
mas aí eu disse pra mim que botar aquele pato aqui
kill the duck
mate o pato mate o pato
era valorizar demais o pato
aí eu vi esse desenho de susan bee
que não conheço-conhecia
gostei do desenho que foi capa de uma revista
de poesia e cultura chamada sibila
desenho misto de colagem, e eu tarado
adoro desenho com corpo de mulher, nu então!
e gostei do desenho, do corpo, das setas,
das manchas no corpo
encontrei outros artworks de susan bee
mas não gostei deles, não,
só desse
susan bee
quarta-feira, abril 11, 2007
gil vicente
gil vicente fez outra coleção de desenhos
pornográficos a nanquim sobre páginas
de livro.
a exposição na galeria nara roesler,
vendo assim pela internet que é como
pude ver
parece que desvaloriza os desenhos
primeiro porque há duas exposições
ao mesmo tempo
a outra (de marcos chaves) feita
de imagens desconexas e desinteressantes
a de gil vicente parece não conter apenas
os desenhos pornográficos e sim misturar
estes com outros trabalhos de temáticas
díspares
tudo junto (na internet - não sei ao vivo)
resulta como um arranjado
terça-feira, janeiro 23, 2007
sexta-feira, janeiro 19, 2007
carlos zilio 2
eu vi sem querer no uol, que saiu um livro da cosacnaify sobre a obra de carlos zilio e no mesmo uol vi as fotos de algumas obras. gostei e não gostei. gosto dos trabalhos com letras, daquelas letras que temos as fôrmas para escrever nos trabalhos de escola, gosto disso, gosto das máscaras e caras de boneco. entretanto, o que não gostei foi de que alguns trabalhos apresentam aquele conhecido tom de panfleto, de denúncia, de reclamo contra as injustiças do mundo. isso, imho, sempre localiza por demais a obra, torna a obra superficial, destinada, endereçada, isso!, a leitura fica endereçada, comprometida. olhando esses artworks mais comprometidos lembro dos desenhos recentes de gil vicente na série inimigos, que também são irremediavelmente localizados, datados.
veja por exemplo ainda, em carlos zilio, aquela marmita que dentro tem uma máscara amarela escrito lute, quer coisa mais óbvia? mais desarte? tudo isso apenas me parece porque nada sei.
veja por exemplo ainda, em carlos zilio, aquela marmita que dentro tem uma máscara amarela escrito lute, quer coisa mais óbvia? mais desarte? tudo isso apenas me parece porque nada sei.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
matthew frederick davis hemming
i like it.
i like all human body drawings.
i like all female bodies.
i like all women bodies drawings.
to see more about matthew click here.
quarta-feira, janeiro 17, 2007
geraldo de barros
(este artigo foi publicado na folha de são paulo, as fotos foram colhidas na web)
(this article about geraldo de barros was published in folha de são paulo, pics captured in web)
Revolucionário da imagem
Pioneiro da fotografia moderna no Brasil, Geraldo de Barros ganha caixa de dois livros que reúne duas séries históricas
MARIO GIOIA
DA REPORTAGEM LOCAL
"A fotografia de Geraldo de Barros se rege por um estatuto da ruptura." A avaliação do crítico de arte e curador Paulo Herkenhoff resume a decisiva obra de Geraldo de Barros (1923-1998), que, finalmente, ganha uma publicação que mostra toda a importância dele para as artes brasileiras.
A caixa que reúne duas de suas principais séries fotográficas, "Fotoformas" e a inédita em livro "Sobras", chega às livrarias nesta semana em lançamento da editora Cosacnaify.As imagens de "Fotoformas" foram feitas entre 1948 e 1952 e representam um dos momentos de subversão da linguagem fotográfica da época no Brasil, dominada então pelo pictorialismo, que se pautava por regras da pintura clássica. Teve nomes como Thomaz Farkas, 82, e German Lorca, 84, como parceiros dessa renovação.
"Acho que a série é o primeiro grande momento consistente da modernidade na fotografia brasileira, ainda que tardia", afirma o crítico de fotografia Rubens Fernandes Junior, organizador dos dois livros. "Naquele momento, ela se descola do seu habitat, que é o mundo visível. Essa produção e as "Sobras" podem ser vistas agora como marcos históricos."
"Ele tinha uma grande vontade de inovar, era radical mesmo", conta Farkas, companheiro dele no Foto Cine Clube Bandeirante e no laboratório de fotografia instalado em 1949 pelos dois no Masp (Museu de Arte de São Paulo), quando ainda estava na rua Sete de Abril, no centro da cidade.Barros diferencia-se de outros pioneiros modernos por ver a fotografia como um processo, que ultrapassava o momento do clique da imagem. Assim, fazia intervenções no negativo, aplicava tintas e criava sobreposições, entre diversas outras experiências."O real era só um ponto de partida. Ele acrescentava nanquim e guache, usava ponta-seca no negativo, cartões perfurados. Ao contrário dos seus colegas, ele fazia do negativo uma matriz, como se fosse uma gravura", avalia Fernandes Junior.
A série "Fotoformas" foi exposta inicialmente no Masp em 1950. Depois de redescoberta nos arquivos por sua filha Fabiana de Barros, ganhou mostra na Suíça em 1993, no Musée de L'Elysée, e no ano seguinte foi exibida no MIS (Museu da Imagem e do Som), onde teve catálogo desenhado pelo próprio artista. Esgotado, foi reproduzido integralmente no livro atual, que acrescenta textos de críticos como Herkenhoff, Pietro Maria Bardi (1900-1999) e Radhá Abramo, entre outros.Mas Geraldo de Barros, lembram seus contemporâneos, era um revolucionário cordial. "Era uma pessoa muito afável. Não deixava de ser crítico, tínhamos produções diferentes, mas nos ajudávamos muito. Ele me faz muita falta", diz Farkas."Acompanhei diversas experimentações das "Fotoformas", nelas ele mostrava muita criatividade", conta Lorca.
"Sobras"
O conjunto "Sobras", com mais de 300 imagens, é reunido agora em livro após ser exibido na mostra "A(s)simetrias", na galeria Brito Cimino, em São Paulo. A exposição foi premiada em 2006 na categoria fotografia pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
A série, a última do artista, foi realizada a partir de registros familiares de Barros, feitos em temporadas de férias e em viagens com amigos. Nos anos 90, debilitado por sucessivas isquemias, tem a ajuda de uma assistente, Ana Moraes, para retrabalhar as imagens. "Ele parte de fotografias mais intimistas e, inserindo zonas brancas e negras ou recortando contornos, cria obras muito sofisticadas", diz Fernandes.A multiplicidade e o caráter inquieto de Barros também podem ser percebidos nas produções dele como designer e pintor. Nos anos 50 e 60 ele estava à frente da Unilabor, uma cooperativa que fabricava móveis, até hoje lembrada como exemplo de autogestão. "A radicalidade da obra de Geraldo se refletiu na gestão comunitária de processos produtivos e nos seus produtos seriados", diz o arquiteto Mauro Claro.
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