quarta-feira, maio 18, 2011

Amsterdam

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De 20 de maio até 5 de junho, estarei em Amsterdam. Sempre que possível, colocarei algumas fotos da viagem no meu blog Recife Daily Photo. Até a volta.
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terça-feira, maio 17, 2011

Todd Mclellan

Eu encontrei os trabalhos de Todd Mclellan passeando pela rede. Há várias série de trabalhos em seu site, e estes ele denomina apenas de New Work. Ele desmonta objetos e organiza todas as peças em um tablado branco e faz a fotografia dessa organização. Há no site um slow-motion da execução do trabalho.
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sexta-feira, maio 13, 2011

Inge Jacobsen

Entre outras coisas de arte, essa moça costura em cima de capas de revistas. Eu adorei. Deu até vontade de aprender a fazer ponto de cruz para poder imitar a Inge. Eu encontrei as imagens do trabalho dela no Designboom e depois no próprio site da moça.
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Links:      
Designboom           Inge Jacobsen
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domingo, maio 08, 2011

A arte é um ofício - Carlos Heitor Cony - FSP

CARLOS HEITOR CONY
A arte é um ofício 

ÀS VEZES perguntam sobre o que ando escrevendo. Para começar, não ando escrevendo. Quando sou obrigado a escrever, a primeira coisa que faço é não andar: fico parado diante do computador. Há que ganhar o leite das crianças e o meu próprio leite, nada mais do que isso.
Houve tempo em que cheguei a transar com roteiros, mas em ritmo amador, quebrando galhos aqui e ali, a pedido de produtores amigos.
Temos bons profissionais no gênero, gente escolada capaz de manter uma história por meses. Nunca foi o meu caso, meu estro curto e fatigado, embora roteiros de cinema e novelas tenham muitas vezes uma autoria coletiva. Nem sempre o autor é um Moisés que sobe a montanha, enfrenta a sarça ardente e volta com as tábuas da lei. Não é bem assim. A função e o mérito de escrever roteiros geralmente são coletivos -e bota coletivo nisso.
Tudo nasce de uma ideia. Alguns anos atrás, fui apresentado a Robert Wise. Ele estava dando uma entrevista a propósito de dois de seus sucessos, "The Sound of Music" e "West Side Story".
Perguntaram-lhe o que era mais importante num filme, e ele respondeu: "A ideia". O resto era resto. E contou uma historinha que revela como as coisas se passam num grande estúdio.
O produtor acorda e telefona para um banqueiro: "Você topa financiar um filme com Penélope Cruz no papel de carcereira de uma prisão de mulheres lésbicas? Uma delas é a Natalie Portman. O projeto vai custar US$ 120 milhões". O banqueiro topou.
Em seguida, o produtor liga para Penélope Cruz e Natalie Portman, que haviam pedido US$ 1 milhão para fazer qualquer filme. O produtor foi direto: "Vocês topam fazer um filme em que Penélope é carcereira e Natalia é uma das lésbicas encarceradas? Dois milhões para cada uma!".
As duas engasgaram, mas toparam. O produtor então telefona para seu assistente: "Tá tudo arranjado, já contratei Penélope Cruz e Natalie Portman por US$ 2 milhões cada uma, elas ficaram entusiasmadas. Agora, arranje um idiota que escreva esta história por US$ 5.000".
Pode parecer piada, mas as coisas funcionam assim mesmo. Um filme, uma produção teatral ou uma telenovela é um empreendimento econômico-cultural que exige um colegiado para tomar as decisões finais. Federico Fellini, que contagia com sua personalidade tudo o que faz, mesmo em seus filmes mais "pessoais" trabalhou com seis a oito roteiristas, entre os quais ele próprio.
Ingmar Bergman desde a mocidade montava a "A Flauta Mágica" nos teatros provincianos da Suécia. Sua estreia profissional foi em Estocolmo, no teatro Real, montando justamente a ópera de Mozart.
Depois foi fazer filmes, personalíssimos também, e já na virada dos 60 anos, decidiu filmar a ópera mozartiana. Está lá nos créditos do filme: são seis roteiristas (entre os quais o próprio Bergman) que trabalharam um roteiro velho de quase 200 anos, julgado em dois séculos como uma das mais fascinantes histórias do palco.
Pouco a pouco -é bom que se diga- começa a mudar essa mentalidade autoral. A telenovela -como o roteiro cinematográfico- é obra coletiva, de muitas cabeças e mãos, mais as mãos do que as cabeças.
Revi outro dia, na televisão, "The Big Sleep", um filmezinho meio idiota, com Humphrey Bogart no papel do detetive Marlowe. Os jornais noticiavam que o roteiro era de William Faulkner e fui conferir. Era. Só que havia mais três roteiristas ao lado de Faulkner. E, na certa, o que há de melhor no filme (o diálogo) não é de Faulkner: é exemplarmente antifaulkneriano.
O exemplo basta. William Faulkner foi um dos maiores romancistas do século 20, o maior fabulador do seu tempo. Proust, Joyce e Kafka foram mais espetaculares, mas a capacidade de criar, inventar a fábula (essência e função do romancista), teve nele a sua maior expressão.
Antes mesmo de ganhar o Nobel, Faulkner experimentou Hollywood, fez dois ou três roteiros que resultaram em filmes medíocres.
Na televisão, Faulkner teria de ser reescrito por cinco, seis roteiristas do ofício -gente humilde, que ganha pouco, mas pode transformar os versos do deputado Tiririca em sucesso e prêmio da Academia. 

sexta-feira, maio 06, 2011

Desenho

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Desenho, Paulo Rafael, 20110502, esferográfica e corretor de textos sobre envelope de papel madeira, 20x28 cm, 2011.
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quinta-feira, maio 05, 2011

Gato fotógrafo


Gato 'tira fotos' do cotidiano com câmera no pescoço.
O gato Cooper, de 5 anos, tornou-se um "fotógrafo" conhecido graças a um experimento de seus donos. Com uma câmera automática, ajustada para disparar a cada 2 minutos, Cooper registra tudo o que vê durante o dia. As imagens mostram outros animais que Cooper encontra nas ruas, seus esconderijos favoritos e os lugares explorados pelo gato na vizinhança de sua casa, em Seattle, nos Estados Unidos.
Michael e Deirdre Cross, os donos do animal, dizem que a ideia os ajudou a conhecer melhor o dia a dia e as necessidades do gato. Segundo Michael, a ideia começou como um "experimento geográfico" para que o casal pudesse se certificar de que o animal não estava invadindo as casas dos vizinhos ou atravessando ruas muito movimentadas durante o dia. No entanto, o casal diz ter ficado impressionado com a beleza das fotografias de Cooper. Desde então, as fotos do animal já foram tema de duas exposições nos Estados Unidos, e são vendidas pela internet por até R$ 500.
O casal diz que o experimento, que já dura um ano, fez com que eles entendessem melhor as necessidades de seu animal de estimação. Observando as primeiras fotografias registradas pela câmera de Cooper, eles descobriram que o gato passava muito tempo esperando que os donos o deixassem entrar em casa, por causa da quantidade de imagens feitas da porta. "Quando descobrimos isso, instalamos uma entrada especial para ele na porta dos fundos. Na semana seguinte, ele já estava mais contente, porque tinha a liberdade de sair e voltar quando quisesse", diz Michael. "Ao mesmo tempo em que nos deixa vislumbrar o mundo dos gatos, a câmera também provou ser uma forma de comunicação válida." As fotografias de Cooper também chegaram às redes sociais. O gato tem mais de 12 mil fãs no Facebook.

quarta-feira, maio 04, 2011

Gilbert & George

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Gilbert & George pegaram cartões postais e colaram sobre papel em uma determinada ordem. Eu gosto do resultado. Então eles fizeram uma exposição na White Cube, uma galeria de Londres. Claro que os trabalhos devem ter custado uma pequena montanha de libras. É importante destacar que esse tipo de trabalho não é novidade. Aloísio Magalhães criou os cartemas há décadas, utilizando cartões postais. Gil Vicente realizou, há pouco, sua própria interpretação dos cartemas, usando fotografias. De qualquer modo, cartões postais me atraem e são uma boa matéria-prima para muitas formas de expressão artística.
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